"... nem teme quem te adora, a própria morte ( ? ), terra adorada ( ! )

Vou ao CASE, centro de atenção à saúde de Sergipe pegar o que preciso para levar a minha vida saudável: Minhas insulinas. Percebo que a compra do livro de Martha Medeiros ontem foi mesmo providencial. Graças a ele, o chá de cadeira que tomei lá no case não foi tão amargo. Foi um chá com um gostoso adoçante:uma boa leitura.Felicidade crônica é o nome do livro. Veio na mente que a diabetes é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Mas sim, graças a Deus ela tem tratamento. Tem remédio, ao contrário do sistema brasileiro de saúde. Essa mazela está longe de ser tratada corretamente. E quem sofre as consequências somos nós. Dói o coração ver os velhinhos esperando serem atendidos, uma longa e frustrada espera, pois às vezes nem conseguem receber os medicamentos que precisam tomar. E os responsáveis por isso parecem não tomar vergonha na cara nunca. Há tempos que o Brasil foi diagnosticado também com uma doença crônica, porém não segue o tratamento devidamente. O resultado está aí, gente sofrendo, gente morrendo nos hospitais, que não tem médicos, não tem salas adequadas, equipamentos, enfim...Para onde será que está indo o dinheiro dos impostos que pagamos? Ele deveria estar sendo investido para o bem de todos, e não ir para o bolso de alguns poucos como vemos todos os dias nos noticiários. Será que não existe um remédio para o mal que sofre o nosso país? Uma beleza tão grande, um país tão rico, e ao mesmo tempo contaminado de gente tão corrupta, tão sem escrúpulos, sem caráter.

" o melhor futuro este hoje escuro,
o maior desejo da boca é o beijo.."

103, 71 e 66

Doce viver assim.

Pelo menos tem café

Só de pensar em esperar...
No chá de cadeira que vou ter que tomar...
Lembro do café,
E que com ele tudo vai dar pé.

"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza."
Gabriel García Márquez

Traduzindo-me

Traduzir-se
(Ferreira Gullar)

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?

bons ventos

retirada do: http://flordelaranja.blogspot.com.br/

oh, you´re kidding me!!!

Entre bossa nova e carnaval,
há quem prefira o mais animal.

"Que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças, nem barômetros.
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós."

Manoel de Barros

Do blog Mude.

Mude: direito de crescer:
O mais fundamental de todos os direitos humanos é o direito de crescer, de desenvolver-se. E para isso é preciso que tenhamos o direito de mudar. Aqui reside a melhor justificativa da existência da liberdade. Cercear o crescimento, impedir a mudança, sufocar a ousadia - mesmo em nome do amor - é lamentável. 

Edson Marques.