Wednesday, December 30, 2020

Luzes de uma noite de inverno

O anoitecer no inverno daqui chega a ser assustador. Rapidamente a luz do sol vai se apagando e o escuro vai tomando conta de tudo num piscar de olhos. A decoração dos jardins, pra variar,  dão aquele show a parte. Eles podem estar agora sem flores, porém, ficam cheios de reluzentes cores! São as luzes do natal, luzes que não só iluminam os jardins como também acendem o coração de quem ainda tem viva a sua criança interior. Além de iluminar, elas também aquecem! A tal ponto de fazer essa criançona aqui ter vontade de sair para caminhar pelas ruas quando a noite cai. Apesar do friozinho que fica ainda maior, ar-condicionado natural no máximo, ver essas decorações me trazem animação, me fazem querer dividir o que sinto ao vê-las, me fazem querer mostrá-las e assim quem sabe, despertar, alegrar também outras crianças que nessa época sempre acabam aparecendo, despontando com mais força, nos trazendo mágicas lembranças... Que essas luzes permaneçam a nos acompanhar: as luzes da alegria, da saúde, da paz, do amor, que o nosso caminho siga sempre iluminado pelas luzes que em qualquer estação jamais deverão ser apagadas, as luzes da esperança! 
"Minha luz é Jesus, e Jesus nos conduz pelos caminhos da paz." 


"Quem é essa que avança como a aurora, temível como um exército em ordem de batalha. Brilhante como o sol e como a lua, mostrando o caminho aos filhos teus..." 









Monday, December 21, 2020

Não posso deixá-la passar em branco...





 É pouco a pouco e silenciosamente que ela vai caindo e pintando tudo de branco. Pequeninos flocos quase imperceptíveis vão dando lugar a pedacinhos maiores que aumentam também a velocidade em que caem. E por incrível que possa parecer, às vezes está menos frio que os dias que ela não aparece ( ! ) Tomar um banho de chuva nos deixa molhados, e um banho de neve? Quem tá na chuva é pra se molhar e quem tá na neve? Se congelar? Eu diria que com uma boa quantidade de roupas: camisas, calças, casacos, chapéu, luvas, botas ... A neve vai caindo sobre nós suavemente, são confetes fora de época lançados pelas mãos da nossa mãe natureza. Chegam até a fazer cócegas, dá vontade de fazer mil coisinhas, até de olhar pro céu, abrir a boca e botar a língua pra fora para sentir o gosto. Sim, são flocos de gelo, daqueles que ficam grudados no congelador. Mesma textura, mesmo sabor. Ao brincar na neve, seja fazendo bonecos, bolinhas, anjos, seja na adrenalina para escorregar ladeira abaixo, a gente chega até a esquecer o frio que está fazendo, e descobre que sim, pode até fazer uma festa! Até me surpreendi de não ter nem muito entristecido com o fato das florzinhas do jardim terem todas desaparecido. É porque no fundo eu já aprendi que elas devem ter apenas adormecido. E na primavera, acordarão, como se nada tivesse acontecido. 

"Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira."
Cecília Meireles


Thursday, October 22, 2020

TBT de Tão bom tê-los!






 É incrível como os tenho sempre comigo! Que apesar da distância, eu os sinto. Seja na forma como falei algo, como pensei, como às vezes ajo. Eu chego realmente a sentir a presença, eu os reconheço em mim mesma! Até no que eu critico, até com o que não concordo... Isso não acontece  simplesmente porque somos da mesma família, isso acontece porque além de sermos uma família, somos também muito próximos, muito unidos ( apesar das diferenças) e abençoados, graças a Deus! Sinto que um pouco de cada um floresce e vai sempre florescer, porque tenho sementes em mim plantadas com muito carinho e minhas raízes jamais serão arrancadas. Posso estar plantada em outro solo, vivendo em outro lugar, bem diferente da minha terra, mas ao perceber despontando em mim características, jeitos que os trazem de volta, ao invés de tristeza e solidão, me vem como numa brisa leve e suave, a gratidão! Sim, gratidão por poder senti-los aqui bem pertinho de mim! Gratidão por saber usar a meu favor lembranças, ensinamentos, momentos intensamente vividos que guardo e revivo sempre que quero com muita alegria e muito amor! 

Monday, October 19, 2020

Folhas a bailar


 Sempre que paro pra assistir esse bailar dourado das folhas eu me recordo do quanto vai ser em preto e branco o cenário da próxima estação. Aí vejo o quanto Deus faz tudo certinho, o quanto é sábia, generosa a nossa mãe natureza. Essa estação nos prepara aos poucos, nos encantando com esse bailar, com as cores que ficam as árvores juntas, as folhas no chão, cada uma mais linda que a outra. É beleza ao olhar pra cima, para baixo...enfim, é beleza por todos os lados! Que permaneça assim em todos os momentos, afinal é o que o contato com essa beleza faz com a gente, por fora e, principalmente, por dentro. 🙏🙌✨🍃🍂🍁🌾🧡

Sunday, October 18, 2020


Oh, estação da transformação! 
Ao lhe observar, o contemplar.
E sem palavras ficar... 
É olhar e imediatamente agradecer! 
Olhar e as vezes até se perguntar se é realmente isso que está a se olhar, ou seria apenas sonhar?
Obrigada, Senhor! Thank you, Lord! 
Nesses tempos em que todo mundo acaba se tornando artista, só nas Tuas obras a gente pode encontrar o algo mais , o que realmente nos inspira, o que nos grita: insista, persista... Jamais desista! 
 🙏🙌✨🌾🏞️🍃🍂🧡


Thursday, October 15, 2020

Pedacinhos do sol







Cada folha é um pedacinho de sol
Que com os ventos vão caindo, cada uma no seu ritmo, no seu estilo. Simplesmente, caindo... mas num bailar tão lindo!
Com cores e tamanhos variados
Vão construindo caminhos por elas enfeitados.

A luz solar vai diminuindo, e a produção de clorofila vai junto com ela.
Por isso ficam tão belas...deixando o verde, ficando vermelhas, alaranjadas e amarelas.

Antes de caírem ficam mais vivas, parecem acesas! E quando caem, até mesmo secas, continuam a iluminar!
Podem estar indo pro chão, mas sempre que as vejo, sinto uma alegria pintar no coração. 

Fazem nas suas partidas, despedidas coloridas.
Deixando as árvores e também a nossa vida, para os dias mais frios, mais aquecidas. 
Para os dias cinzas, a preparação, quem sabe uma lição: A temperatura cai, mas a poesia e a diversão não deixam o astral cair não!




 

Monday, October 05, 2020

Onde os jardins também se vestem pro Halloween

" Já é Halloween, cidade...acorda pra ver!"🎶


Já dá pra ver como ficam "floridos" os jardins para comemorar o famoso Halloween. 

É realmente de outro mundo essa decoração. Seria um jeito assustador de trazer diversão?  

Ou seria um revertério transformar o seu jardim num inusitado cemitério? 

Quando o motivo é festejar, sair do lugar comum, não tem razão ver mal algum. 

O que às vezes pode ser de arrepiar é o tal do choque cultural... de quem veio pras bandas de cá, nascido no país do Carnaval!

...





Thursday, September 10, 2020

HayesNou a alegria!










 


Um dia em que o frio nos invadiu e outro tão quente que o calor quase nos sufocou! 

Foram assim as duas vezes que nos reunimos, ou seria Hayesunimos? na linda casa de Kellie. Ficamos na parte de fora, com todo o cuidado, claro. Apesar de máscaras termos que usar, notava-se a alegria de cada olhar. 

No primeiro dia além da torta surpreendente que Delores nos trouxe, com o nome de cada um escrito nela, e que nos deixou sem palavras do quanto que estava gostosa,  quem nos pegou de surpresa também foi o frio! Mesmo tomando um mágico vinho de manga, ao anoitecer, tivemos que nos super aquecer. Os primos Maya e Miguel estavam simplesmente no céu. Tantos blablablas e brincadeiras que transformaram a reunião em um festão! Assistir a essa dupla foi mesmo uma grande diversão!

 No segundo dia, ao contrário do primeiro, o calor permaneceu! Sorte de quem levou roupa de banho,  a piscina , apesar de estar, como disse Migs,  com a típica "água americana" ,  um pouco fria, não deixou de ser convidativa. Outro convite a ser apreciado foi o jardim de Kellie. Muito lindo e bem cuidado, realmente outro jardim encantado! Que o diga os coelhinhos e pássaros que estão sempre a visitá-lo.
Delores desta vez não nos surpreendeu com uma torta diferente, mas nos fascinou com o seu estilo: usou um vestido leve, colorido e muito bonito! Quem levou a torta foi Vickie, uma torta de cenoura feita por ela mesma, que apesar de ter perdido a receita original,  também estava uma delícia!

Ah, ia esquecendo de falar que já que a piscina só foi para os pequenos, nós grandes tb tínhamos que aproveitar!
 Para nos refrescar, graças a Erick, a cervejinha gelada não faltou para tomar e ainda mais nos animar!
Além de pintar o sete com Miguel, Maya pintou também um lindo arco-íris! Estava tão caprichado que também se sentiu convidado e no fim da festa... ele estava no céu colorindamente pra gente estampado! 

Thursday, August 27, 2020



 

Hey, sunflowers!!!  What do you mean?? 
The Summer is still here!!!




" É de manhã, vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caiu, ainda estão a brilhar, ainda estão a dançar...ao vento alegre que me traz esta canção..." 


"No coração de quem faz a guerra nascerá uma flor amarela..." 🌻💚✌️

Tuesday, August 25, 2020

Garden of inspiration / Jardim de inspirações


A garden where the beautiful flowers not only embrace us, but make us feel at home.

Greeted by sunflowers where butterflies stop to rest, where lilies, hydrangea, and so many other flowers come to flirt.

Dragonflies that sometimes seem hummingbirds, which can be confusing. Yes, Mother Nature sometimes likes to fool us,

But without bad intentions, on the contrary, to inspire! Because both dragonflies and butterflies bring peace to the heart!  

One little frog comes to welcome you, another sits with his tongue hanging out, while a stone owl quietly observes.

In the fountain goldfish dart under the stones when you come to look but leap from the water when you turn your back.

That’s the garden of Vicky, Victoria’s garden,

That plants beautiful seeds in us, seeds of happiness, wisdom, hope, generosity, patience, comprehension, and trust.

It plants these seeds in the soil of our limitations, but we are sure to harvest the sweet fruit of our best achievements. 







Um jardim onde não só o lindo florescer nos abraça, mas também faz a gente se sentir em casa. 

Girassóis a nos recepcionar com borboletas neles a pousar,
Lírios, hortências e tantas outras flores que chegam a conosco flertar...
Libélulas que às vezes pareciam beija-flores a nos confundir. Sim, a natureza também pode nos iludir. 
Mas sem causar uma má impressão, pois sejam libélulas ou beija-flores, vê-los é sempre paz no coração. 

Sapinho zen dando boas-vindas, outro divertido soltando a língua, uma corujinha de pedra a nos observar, uma fonte com peixinhos dourados a nadar e a saltar!

Jardim de Vickie, Victoria's garden...
Com lindas sementes em nós a plantar: 
Sementes da alegria, da sabedoria, da esperança, da generosidade, da compreensão, paciência, confiança...
Plantando essas sementes no solo das nossas limitações, não tem como não colhermos os doces frutos das melhores realizações. 

Wednesday, August 19, 2020

Uma experiência chamada Port Angeles


Paisagens que só de lembrar ainda me fazem relaxar...
Um pôr do sol tão lindo e mágico que nos deixou por ele encantados, paralisados, porque além de ter sido um prazer enorme estar ali contemplando aquele momento, ele ainda era demorado, parecia não querer nos deixar. O sol partia, mas as cores no céu permaneciam. 
Gratidão podermos estar lá nessa estação! Ah, o verão...
O brilho das estrelas ao anoitecer, outro espetáculo a parte! 
Sem falar do show que fez no mar a bioluminosidade! 
No outro dia, caminhada pelas montanhas e florestas... Uma explosão de cores, criaturas, belezas que só nos traz a nossa mãe natureza. 
As águas do Lake Crescent, tão limpas,  claras e reluzentes.
Andamos de Sup e mais uma vez foi um desafio. Pelo menos me fez esquecer que o banho era um pouquinho mais frio. 
Mergulhei de cabeça nessa aventura... Entre paisagens que só via em capas de caderno que tive e viajava nelas na escola, papéis de carta, imagens para praticar yoga... 
Port Angeles... Um mágico lugar, um paraíso que ainda me faz sem palavras ficar sempre que estou a relembrar. Uma das aventuras que nunca vou esquecer, e sempre a Deus irei agradecer. 


Tuesday, August 18, 2020

É bom ficar SEMPRE ALERTA!

 Ela sempre achou estranho jantar com o escuro do sítio a lhe observar. Ia comer sentindo medo. Procurava não olhar para lá, mas seus olhos insistiam em ir naquela direção. Pelo dia gostava de caminhar por lá, de brincar, de pegar frutas nas árvores...mas era bem diferente, pois tinha a mágica presença do sol a lhe acompanhar.Com a chegada da noite, vinha também a escuridão,  que transformava o sítio, o seu lugar preferido, num imenso habitat de criaturas sombrias a fazer barulhos assustadores. Era um cenário ideal para um filme de terror. Mal sabia ela que ali naquele lugar, em plena luz do dia e com alguém que ela já conhecia, iriam acontecer cenas que até hoje a fazem sentir arrepios. 


Era um dos veraneios que ela passava naquele seu paraíso. Casa de praia dos avós paternos que seu pai também gostava muito de ir e levar a família, assim como a sua mãe. A casa quase sempre estava cheia. E cheia também de alegria.
 Num desses dias de verão, ela estava lavando os pratos do almoço. Seus irmãos e primos brincavam no sítio, seus pais cochilavam,  e um tio a observava deitado numa rede. Apesar de estar um pouco longe de onde ela estava, dava pra perceber o quanto que ele estava olhando. Chegou até a achar um pouco estranho, mas imaginou que seria no máximo, por mera admiração. Pelo fato de sua sobrinha (sobrinha da sua esposa na verdade), uma mocinha deixando aos poucos de ser uma criança, estar realizando um trabalho como esses sem reclamar. Ela estava lavando uma boa quantidade de pratos com alegria, eu diria até com algum prazer. E por um momento, parecia até estar se exibindo para ele, mas era uma exibição inocente, sem jamais passar pela sua cabeça no que ele realmente estaria pensando...

 A sua autoestima nem sonhava em poder despertar desejos. Ela se achava incapaz de fazer algum homem sentir vontade, ou ter alguma curiosidade a respeito do seu corpo, ao contrário dos de suas amigas e primas, onde já poderiam ser percebidos os sinais femininos despontando, por mais que algumas, sem ela conseguir entender, tentassem esconder. 
Surpreendeu-se quando ele saiu da rede e foi em sua direção. Com o dom da palavra que tinha, começou a falar com ela sobre algo interessante e a chamou para ir onde estavam os talheres, noutra parte da cozinha. Chegando lá ele começou a explicar sobre a nova tarefa que ia passar para seus irmãos e primos, a turma que ele deu o nome de escoteiros. Eles estavam com ela participando de várias brincadeiras. Sempre alerta, os escoteiros eram muito bem orientados, e até hoje ela lembra de alguns interessantes ensinamentos sobre a natureza, sobre como se defender do que poderia no mato algum dia acontecer...boas lembranças que logo são interrompidas por sentimentos que não sabe dizer ao certo, mas que de alguma forma ainda a perturbam.  ... 

Na cozinha, ele pegou um garfo na gaveta e fingindo que estava procurando o melhor lugar para escondê-lo, colocou-o rapidamente entre o short e a barriga dela. Ao fazer isto ele baixou a cabeça e olhou para o que ela tinha dentro do short, ou seja, a sua calcinha. Nesse momento, ela, sem ação, percebeu que por alguns segundos ele parou e pareceu ficar sem ar...depois a respiração ficou mais rápida, um pouco até ofegante. 
Sutilmente voltou a explica-la como seria a próxima tarefa que ele ia passar para os outros "escoteiros". O garfo que estava entre o short e a barriga dela ia ser escondido em algum lugar do sítio e seus irmãos e primos teriam que procurá-lo. 
Saíram da cozinha e seguiram rumo ao sítio. Chegando lá, quando se referia ao lugar onde o garfo poderia ser escondido, ele voltava a puxar o seu short e reagia da mesma maneira que a primeira vez. Ela ao mesmo tempo em que se sentia surpresa e vítima de algo em que nem sabia direito o que era, se assustava, mas tentava não demonstrar isso. Por incrível que pareça, ela não conseguia ver maldade naquilo, mas conseguia enxergar mesmo através de lentes embaçadas por uma fiel inocência, que aquilo não estava certo. Aos poucos foi constatando que aquela tarefa de esconder o garfo era um pretexto que o seu tio inventou para ver o que ela jamais pensou em um dia mostrá-lo. Ao retirar o garfo do short dela, olhando novamente para o que estava no interior, ele o escondeu numa das árvores do sítio...

Ao chamar a turma de escoteiros, explicou o que deveriam fazer. Teriam que encontrar um objeto que fora escondido no sítio, e quem achasse, seria premiado. Ela fez de tudo para mostrar para a turma onde estava o garfo, parecia que agindo assim, ela estaria se vingando do escoteiro chefe. Ele, contando que o fato de ter tido muitas experiências, o fazia ter a capacidade de saber sobre tudo o que um dia ela poderia enfrentar no futuro, disse que quando ela se tornasse uma mulher, seria muito cortejada (coisa que nos seus quase onze anos de idade, ela nem chegava a pensar), e que ela não se sentisse constrangida com isso, que ela soubesse tirar disso algum proveito. Quem já estaria tirando proveito daquela situação era ele, que devido a sua idade já avançada, sendo muito mais velho que o seu pai, ela nunca iria imaginar que passaria por algum momento parecido com o que passou com ele naquela cozinha. De repente, ao tentar mostrar onde estava o garfo para os outros escoteiros, ela percebeu que acabaria os levando para longe e ficou com medo, pois de jeito nenhum queria ir para um local mais isolado do sítio com aquele que um dia foi considerado seu tio querido. Foi quando do nada, entre as árvores, aparece alegre saltitante, uma de suas primas, e grita: - Achei! - Veio correndo atrás deles com o garfo na mão. E vendo-a ali, com o tio escoteiro chefe, perguntou desconfiada (antes mesmo de saber qual seria o seu prêmio) :
 - Por que você não participou da brincadeira com a gente? - Antes dela pensar em alguma explicação, ele rapidamente com seu tom astuto respondeu: - Ela não brincou dessa vez porque foi a minha assistente- E lançando um olhar suspeito para a sua outra sobrinha, continuou  -  Se quiser, a minha próxima assistente pode ser você.

Wednesday, August 12, 2020

MAR acostumado ou seria miMARdo pelo Brasil

 Pode ser lindo de se ver, de se contemplar...

num lindo dia de verão, com o sol a nos iluminar. 

Mas de repente, quando estava com os pés a molhar,

escuto o marido gringo da temperatura da água a reclamar.

"Não, eu não vou mergulhar... fui mimado pelo mar do Brasil."

Fiquei vendo crianças no raso, brincando felizes na água gelada.

Sm, estão felizes, estão acostumadas.

Elas ainda não foram pelo mar do Brasil apresentadas, por isso não foram mimadas. 

A nossa sede de praia pode até por aqui ser saciada, 

mas só no Brasil pra matar a sede de mar, pra sair também com a alma lavada.

 Relaxadamente, docemente... salgada! 

E ficar para sempre MAR acostumada!