Dia do amigo

Sei que tem sempre quem diga: Ah, mas o dia deles é todo dia... Mas quando a coisa é especial, tem que ter O dia sim! 

Um dia para lembrar, mesmo quando isso já acontece muito. Um dia para celebrar , mesmo quando isso já acontece a cada encontro, a cada conversa... Um dia para ser bem aproveitado! 

Num "Feliz dia do amigo!" pode existir tanto a ser dito... Pode ser um sinto muito a sua falta, pode ser mais uma chance onde você pensava estar tudo perdido, pode ser um me perdoe por ter dito aquilo, um eu te amo por tudo o que você tem sido ou mesmo distante, você está sempre aqui comigo. 

Um abraço apertado, sem medo de ser feliz! 

Um feliz dia do amigo, feliz dia do abrigo, e sem esquecer de citar Aquele que nunca nada nos deixa faltar, que está sempre a nos ensinar... Nosso Pai amigo, nosso Jesus Cristo! 

Vi verde!

Plantada sim, mas com as suas sementes a espalhar...

Produzindo sombra, deixando mais fresco o nosso ar,

Cumprindo perfeitamente a sua missão.

Morada de pássaros e abrigo de tantos outros animais,

Sua grandeza não está só no seu tamanho, tá no quanto que é forte, no quanto sabe se doar.

Antes de chegar ao solo fértil, sabe de sua natureza, vai precisar de tempo para crescer,  florescer, para dar frutos... Tempo para todas as suas folhas perder, e depois aos poucos renascer. A paisagem cinza com galhos secos vai dando lugar ao verde. E esse verde tão sutilmente desponta que quando a gente vê, de tudo já tomou conta! 

Verde que nos traz esperança. Esperança que não é a última que morre simplesmente porque ela não morrerá. Porque apesar dos pesares, quando semeada no nosso coração, na nossa mente, ela sempre irá germinar. E brotar num viver de alegria, viver de encanto, viver de contemplação, viver de gratidão, viver de amor, viver de paz... 

Em qualquer estação!

Sim, é bonito o verde das folhas no verão,

mas já estou lembrando de como elas ficam  na próxima estação...

Sei que com os tons mais coloridos, vêm também os dias muito mais frios. E que só em pensar já me dá arrepios!  

Mas não posso esquecer o que de bom o outono sempre oferece: 

Paisagens tão lindas que nos aquecem! 

Folhas caindo, as árvores delas poeticamente se despindo... É num lindo bailar que elas vão se despedindo. 

Não tem jeito não, sai pra lá lamentação! 

Deus é perfeito o tempo todo...seja qual for a estação! 

Sem celular e livre para voar?

Vocês nem vão acreditar
no que eu tenho pra falar...
Pode até nem ser nada tão assim,
Mas confesso que foi muito para mim!
Quando saí hoje para caminhar,
Vejam só que salutar:
Esqueci meu celular!
Imaginem tanta coisa linda que vi no caminho
Dia ensolarado, um verde tão presente!
Perto da natureza quem não fica contente?
Céu azulzinho, flores que para mim estão sempre sorrindo, fazendo mil poses, esquilos correndo, nozes procurando ou escondendo, passarinhos caçando cantantes como nunca vi antes, sem falar nas abelhinhas e borboletas que as flores ainda enfeitam! 
Tudo isso eu vendo, admirando , contemplando,  guardando no coração...
Saí para caminhar e não levei o celular. Como irei aos amigos me transbordar?  A algumas crianças, quem sabe, alegrar? Uma foto num lindo cenário hoje postar?! Ah, chega de se lamentar! Saiu sem celular, que bom não se aprisionar nisso de se mostrar! Sem celular e livre para voar, ao ar livre meditar, sem medo de alguém lhe roubar, ir mais longe, até não mais aguentar. Saí sem celular,sem hora pra voltar... esquecendo que alguém ficou em casa, com uma mulher diabética a se preocupar.

Mágico quintal

Tinha um portal aquele mágico quintal

Onde a menina ia brincar e ao entrar, era como viajar...

Viajar para onde ela nem sabia direito

Só lembra que lhe causava medo e desejo.

Medo do que ia sentir ao achar coisas que só via por ali!

E o desejo de se aventurar 

Indo além do que podia imaginar. 

Com imagens que tanto ( e às vezes por espanto) 

chamavam a atenção dela,

aquelas revistas não eram apenas simples fotonovelas.

As cenas que continham eram diferentes.

Podiam até começar com um encontro inocente, 

mas depois ficavam muito mais quentes...

Os atores sempre bonitos e bem vestidos,

apareciam também...  despidos!

E o contraste era logo percebido: 

o que eles falavam, em balõezinhos estava escrito!

Nela era despertado um misto de curiosidade e adrenalina.

Com a vontade de ler as revistas vinha em seguida:

"Cuidado, menina! ...

Já pensou se alguém aqui aparecer? 

E ver o que você está a fazer?

Uma criança lendo coisas feias?!

Revistas de safadeza?!"

Um castigo no mínimo, rolaria com certeza!

Hoje no ar fica uma dúvida sobre aquele mágico quintal.

De quem seriam aquelas revistas afinal?

Hóspedes, tios, tias, vizinhos...quem sabe?

Difícil acreditar que não tinham outro lugar para deixar. 

Logo num quintal onde crianças iam brincar?

Onde iam fazer a imaginação aflorar... 

E na memória momentos para sempre guardar!

Quem jogou ali aquelas revistas, 

não tem noção do resultado

que causou este ato impensado.

Elas levaram a menina do mágico quintal,

Para um quarto bagunçado.

...