Hey, daddy! How are you? I hope everything is ok over there. I remember that you told me to make my therapy talking in English. You said to me that is going to be good if I don´t speak in Portuguese. And then, here I am. Now, I’m trying to write only in this language. In some ways, it’s like therapy.

I have an idea. What if I write a book about conversations with you? But it must be in English. Even if I use the wrong words to tell this story, I’m really interested in making it. Maybe I will send it to Brad (remember him? The one who you confused his name with bread? The one who you called “The mysterious guy “or something like that?) I think he can correct this text. He’s an excellent professional. But if he cannot do it, it’s ok (he’s always busy, he’s a Leo I know you dont believe in these things).

No, daddy. It’s not snowing here but it is raining leaves! Yes, it’s Fall! The trees are beautiful. The colors of the season came and it’s so pretty. I can watch from inside the house, through the window. It's a wonderful nature presentation. 

We went outside and it’s too cold. I must confess that it is not my kind of weather. You already know about that, righ

When I saw the gray sky, I almost gave up. I was in my place in this room, warm and comfy, thinking about cancelling the Saturday that Brad was plaining during all week. When he noticed that, he said that he was leaving the house with Miguel and our dog Mika (I cannot resist thinking about the name you could call her. I’m sure that will be another funny one like Ferrari, Jeep, Mesquita, Adamastor, Caboge, Chernobyl…). Suddenly I changed my mind and my clothes. I decided to go outside with them.

I have to confess that it was better to go than stay at home. Because even on cold days we can have fun meeting some friends. Even when is not like the old times in Brazil. I was complaining about the distance from here to the place we went but the friend we met said the right thing. She said that she could see and appreciate the beautiful trees. I super agree with her. What a good observation! What a good way to see life! Isn’t it, daddy? I know you agreed with her too.

The leaves are falling and they fall like dancing. 

  I must try a way to stay warm. I must try a way to be strong. To be happy in this country. In this city. In this house. With them. My two mysterious guys. My two American guys.

It’s almost 18:00. The Virgin Mary’s hour. The time is running but I didn’t notice because I was writing these words. In English! Can you believe it, daddy? Me neither. Oh, I almost forgot to tell you that I got a job here. I’m working with children. I’m a teacher assistant in a classroom with 12 children. They are 3, 4 years old. What do you think about that? I know, it’s not my field. I’m a copywriter, but I got tired of that.

Now, I am enjoying the experience with children again. I worked with them before in Brazil, remember? Sometimes I feel like I’m playing with them. The problem is with the adults. My problem is how I must communicate with the adults. How can I communicate in the right way with them? My English is not very good yet and I don’t know it’ll be good someday. You know what I mean.

I'll keep trying to do my best. And let me tell you something: yes, now I think I'm happy. 

But, as you can see...

"How I wish, How I wish you were here!!!!" 🫂

Miss Coração

 Miss Karina está de volta... mas agora pelas bandas de cá de Connecticut. Só assim para me fazer esquecer do medo de falar. Só assim para soltar essa língua. 

O contato com eles me faz bem. É divertido mesmo quando não pode ser. A brincadeira com eles é coisa séria. Não tenho como escapar. Eles não permitem. 

Somos um time. Uma é o cérebro, a outra é a coragem, disciplina que eu também preciso. E como não poderia ser diferente, sou o coração da equipe. 

Às vezes um adulto pode não me entender. Mas as crianças... Essas até quando não me entendem, podem me compreender. Me traduzir. 

Como o nosso Gonzaguinha lindamente cantou, eu também continuo preferindo ficar com a pureza da resposta das crianças. A pureza que consegue enxergar, apesar de tudo, a beleza da vida. 

"The falling leaves..."

 

Autumn Summer 🍂🌻

 No automático o porta-retrato escolheu essas duas imagens. 

Uma no outono outra no verão. 

Já a foto que fiz mostrou também uma pequena primavera.

A mesma Karina em três estações. 

O sol presente, mas de formas diferentes. 

Assim como as minhas maneiras de estar sorridente.

Nem tão fria. 

Nem tão quente. 

Uma bonita aquarela.

Será assim também com o inverno quando este pintar pela janela. 

E por essas tantas telas.

 - Vamos comemorar o seu aniversário em junho!  - 

Foi falando isso que me despedi de você pessoalmente. Crente que íamos nos ver de novo. Crente que teríamos mais tempo. Mas, não... Infelizmente você partiu antes. E ao escrever isso agora me doeu. Eu sei que tudo passa, pai. Você tem razão. Mas essa dor eu acho que não vai passar. Ela pode até ser amenizada com o passar dos anos, e tentando praticar as lições que você nos ensinou, porém as lembranças, elas vão para sempre permanecer. Na mente ao lhe perguntar sobre qualquer assunto, e a imaginar o que você sabiamente, às vezes suavemente sarcástico, me responderia. 

Seja nas músicas que eu ouvir, nos filmes que assistir, nos lugares que eu visitar, em tudo de lindo que esse mundão nos oferece diariamente. É só a gente ajeitar os óculos que conseguimos enxergar 😉. 

Painho, meu profeta preferido. Por quem sempre fui apaixonada, muito obrigada. Fico feliz por poder ter lhe agradecido a tempo. Mesmo você falando que não precisava. Fico feliz também por ter lido você dizer tantas coisas que até então eu não sabia. Fico feliz, pois lembro que essa era, foi e sempre será a sua vontade: que a gente seja mesmo feliz!

 Pedro Jorge, essa sua filha mais velha acabou não indo lhe dar o último adeus, "aquele adeus não pude dar..." Por medo, covardia, loucura, falta de organização , planejamento, sei lá, acho que também por não querer acreditar num fim. 😢 ? ... 

Espero que você possa me perdoar. Espero que eu possa também. Espero que possamos um dia nos reencontrar. E que o abraço que não lhe dei, possa ser dado bem forte com você em pé e respirando bem, sem precisar da ajuda de nada e de ninguém. Assim como dei no meu avô Paulo naquele encontro disfarçado de sonho. 

Te amo, pai. Que você esteja na mais pura paz. Executando o seu lindo trabalho como médico. Atendendo com sabedoria , curando com suas palavras divertidas por mais que as situações se apresentem doloridas. 

 Você certamente está fazendo a diferença com a sua apaixonante presença! Orgulho de ser sua filha, Dr Pedro! Obrigada por ter identificado em mim com o seu olhar clínico o que nenhum conseguiu ver. 🥹

Saudades, meu pai! Beijos, painho! Vc sempre estará aqui coNousco! ♥️✨🙏🕊️

“É sobre issos, e tá tudo bem!”

É sobre sempre ter gostado de português, e odiado matemática. Aliás, é sobre nunca ter conseguido gostar de nada que tenha números, cálculos, fórmulas, regras...

É sobre ter tido na infância e adolescência, um professor magnífico: Benemi Passos, que fora covardemente espancado quando mais novo na faculdade, e depois, quando já exercia tão bem a sua profissão, fora assassinado de forma tão cruel.

Mesmo professor que um dia me elogiou na frente de todos os colegas na sala de aula, ao ver que eu tinha feito todo o dever de casa, mesmo com o braço direito quebrado. 

Esse braço que no momento da queda, ficou ainda mais dolorido quando percebi que se tratava do direito, onde está a mão que uso para escrever.

A alegria que senti, quando num concurso de redação organizado pelo mesmo professor, conquistei o segundo lugar da classe. Mas a alegria ficou ainda maior quando ouvi de uma maneira tão linda, a leitura que Benemi fez das palavras escritas por mim, na gincana literária da escola.  

Livros, sempre tão bem recomendados pelo meu pai – Esse vai mudar a sua vida! - nunca esqueci do jeito que ele me falou uma vez ao me mostrar uma obra antiga e bela. Tão antiga e tão bela que por isso mesmo,  na época nem cheguei a ler. Estava mais ocupada com as Caprichos, Carícias, Atrevidas, entre outras revistinhas. Inclusive as da Turma da Mônica, sempre recebidas em casa com tanto prazer.

Os papéis de carta que mais gostava eram os que tinham também frases, os que além dos lindos desenhos e fotos, tinham também alguma mensagem a se passar. Ah, não posso esquecer do romance A marca de uma lágrima. 

Diários (com e sem chave), agendas (com e sem códigos), bilhetes, cartinhas, emails, homenagens para quase todos da família e alguns amigos com paródias...

A escolha de seguir trabalhando com redação publicitária, alguns roteiros para vts,  spots, jingles...

É sobre isso, deve ser por isso, sei lá... também nem sei se preciso explicar. Não, não preciso, mas quis escrever sobre. E tá tudo bem.

Preguiça, insegurança, burrice, ingenuidade, tolice, vaidade, rigidez, doidice, cafonice, manias, teimosia,  viagem, egotrip, badtrip, esquizofrenia, mazoquismo, seachismo, arrogância, doce ilusão, diabetes, hiperouhipo, egocentrismo, narcisismo, modismo, mimimismo, números, cálculos, fórmulas, algoritmos, malabarismos, abismos...(tantos ismos).  É, acho que deve ser sobre tudo issos mesmo. E sim, de vez em quando, até que com todos esses ismos, dá pra ficar tudo bem.

 

 

Anjo caído

 

                         Gabi acorda com a queda do quadro que pendurou na parede da sua sala. Ele caiu bem em cima dela. Assustada, ela olha em volta e vê que o seu apartamento está pegando fogo! As chamas já estão tomando conta de tudo, e uma fumaça escura com cheiro forte vai se avolumando no ambiente. Tossindo muito, quase sem ar, e sem poder enxergar direito, a única coisa que ela consegue pensar em fazer é tentar fugir imediatamente. Antes, mesmo morrendo de medo, resolveu pegar o quadro com a pintura que a sua avó tão querida fez para ela, e também pega a Pretinha, gata que por sorte estava ali aos seus pés.

                          Pede socorro à vizinha sempre alerta que vai logo ligando pro bombeiro. Ela pergunta como foi que o fogo aconteceu e Gabi lembra que na noite passada acendera uma vela. Esquecendo dos conselhos que a sua mãe lhe deu sobre nunca dormir deixando algo aceso dentro de casa, ela acabou caindo no sono cansada, quando deitou no sofá.

                         Muita coisa se queimou. Parte de uma cortina, livros da estante, inclusive o que ganhara no concurso de redação promovido pelo professor preferido da escola, a antiga pasta com papeis de carta, algumas fotos de amigos que separou para colar num mural, a coleção de vinis...Ah, que tristeza esse incêndio! Restava saber o quanto de roupa, entre outras coisas importantes e de valor (mais emocional)  foram queimadas com o fogo que saiu percorrendo não só a sala,como também o quarto e o escritório.  

                           - Poderia ter sido muito pior, Gabi. Pelo menos você acordou a tempo. E por falar nisso, menina... como foi que você acordou?!  - perguntou curiosa e aflita, a vizinha Beth.

                           - Na verdade, nem eu sei... – disse Gabi tentando ajeitar os cabelos que exalavam o cheiro da destruição. - Tive um sonho estranho. Alguém tentava me tirar do sofá, me puxava, e eu não queria sair...

                             - Quem era esse alguém, você consegue lembrar? – Beth adorava essas coisas meio sobrenaturais.

                             Cenas do sonho foram aparecendo na mente de Gabi enquanto tomava um cafezinho oferecido com tanto carinho pela vizinha, que já não via a hora de contar sobre o incêndio aos outros moradores do prédio.

                             - Meu Deus, agora eu lembro do sonho!  - impressionada, Gabi relata que foi a sua avó quem apareceu tentando tirá-la do sofá. A mesma que pintou o quadro do anjo. Quadro que tinha caído em cima dela. Salvando-a do perigo de ser queimada.

 

O carnaval de Roma

 

           É hoje que ele sai desse lugar! Vai aproveitar o carnaval pra sair do armário!

           Peruca loira, batom vermelho, make transada,  glitter na pele, um shape bem trabalhado na academia, e em cima do salto. Tudo isso para sair na avenida distribuindo confetes, serpentinas, amor e alegria. Ao se olhar no espelho, diz ao seu próprio reflexo:

            -Hummm...Amei! Superei minhas expectativas! - borrifou no ar o perfume, e passou por ele com tudo.  Sentiu-se pronta para cair na folia, e na sua colorida realidade.

                 A avenida virou passarela. Alguns olhares fixos lhe davam mais confiança. Seu coração batia no ritmo dos tambores. Estava ansiosa por esse dia. Dia de assistir ao desfile das escolas de samba no camarote da agência. Enfim, seus colegas de trabalho iam conhecer o verdadeiro José Roberto, a Roberta Maria. Roma para os íntimos.

-Genteee! -  foi o abre-alas escolhido pela estagiária quando o avistou na entrada - Olha o Zé Robert...

              -Hey, girl! -  gritou a mais nova foliã - Eu sou Roberta Maria! Mas podem me chamar de Roma - e foi pegando um drinque, que virou de vez.

       -  Uauu! Quem tem boca vai à Roma! – disparou sem graça com a falta de criatividade o César, redator da agência, que estava de bombeiro.

- Sim, quem tem boca pode chegar chegando aqui, que essa Roma tá bem facinha!

- Oh, baby! – reagiu o bombeiro, lhe sorrindo e dando uma piscadinha.

                 De cropped verde e sainha rosa, Roma estava toda prosa. Era tão bom se sentir aceita. Muitos ali já desconfiavam, mas nunca lhe faltaram com o respeito. E ela nem estava preocupada com os outros. Só queria poder ser ela mesma.  

José Roberto já tinha reparado no seu parceiro de job, mas naquela noite, ele estava muito mais interessante. Vai ver era só coisa de carnaval. Seria mesmo só isso?

Do nada, flashes do dia a dia na agência foram jogados na sua cara como confetes coloridos: os cafezinhos sempre a sua espera, assim como o jornal sempre a postos, os convites ao cinema, os tantos encontros por acaso no banheiro, onde trocavam piadinhas, os esbarrões frequentes. Almoços ali por perto da agência, com discussões saborosas sobre os mais variados assuntos, brincadeiras com as palavras, as caronas de volta pra casa... Junto com essas lembranças que vieram à sua mente, mexendo tanto com o seu coração, veio também uma inevitável pergunta: “ Será que o César também é?”

Outra piscadinha desse bombeiro, e ela não vai resistir!

Alguém chama toda a equipe da criação pra fazer selfie, e ao chegar perto do colega, Roma até se arrepiou. A coisa esquentou quando depois de encará-la, César piscou novamente.

Nesse momento, Roma tirou o bombeiro pra dançar, e ele meio sem jeito acabou aceitando o convite. Os dois deram um show. E não importava o ritmo, eles acertavam todos os passos. Incrível como essa parceria deu match também no samba!

-E esse fogo todo, não se apaga nunca? – quis saber César, ao ver que o antigo e agora mais nova colega estava derretendo.

-Depende desse bombeiro aí... - intimou Roma.

 E antes que César repetisse a piscadinha , ela lhe roubou um beijo, que foi, sem medo, muito bem correspondido.

José Roberto extravasou o que tinha guardado durante aqueles vinte e nove carnavais. O corpo que antes tentava controlar, dava lugar a outro que fez o que sempre desejou fazer. Sambou, rebolou, sentou, galopou, jogou charme, gargalhou, cantou, falou sem temer com o tom de voz que gritava dentro dele, voz que sempre quis usar.

- Hey, César! Você já viu o que é Roma ao contrário?

- Roma ao contrário, como assim?  Ah, a-moR?

- Sim, meu amor! – declarou-se Roma,  agarrando e beijando novamente o seu amor de carnaval, que, quem diria, já o havia encontrado no trabalho. E agora, José?

De volta ao expediente, César vai cantarolando pelo corredor da agência, lembrando do surpreendente e quente carnaval que curtiu. Passa pelo seu colega dando a sensual piscadinha. E Roma já fica imaginando como vai pegar fogo a noite daquela quarta-feira de cinzas...

 

 

" Ela vem como um carnaval..."

 

Essa brasileira que existe em mim não morre. Nem quando tentam, sutilmente, apagá-la. Porque é dessa forma que ela vem à tona. E nem se importa se ficar à toa. É aí que ela descobre o quanto ela se ama! Cai a ficha, e questões são levantadas... se fazem donas de mim, donas da minha cabeça, vindo com força total, em mais um carnaval. E o coração bate no compasso dos sambas, se entrega em cada marchinha, cada coreografia, vem deslizando, vai! Ah, os Rebolations(nessa época eu estava grávida e dancei muito),  senta sentas e galopas...

Daqui do alto eu continuo te vendo, Bell... A cor dessa cidade tá cinza, mas hj até que tem sol! e nessa mistura do Brasil com os Estados Unidos tem que ter força pra sofrer bonito,  (kkkkkkk omG que drama), Arere! um lobby um hobby um love com vc! E lhe dizendo que aí tá quente, aqui tá frio! sobe mais um pouquinho. Não dá pra esconder o que eu sinto por vc Ará, Na praia num barco num farol apagado ou lá em Hollywood pra de tudo rolar, Pirando a cabeça e o coração feito bola de sabão, Encontrando margaridas perfumadas, Bem pertinho da entrada do Gueto, E a gente se completa, se enchendo de alegria!

Ok, agora chega, acabooou, mandei o meu cavaco chorar, e me veio essa:  I dont want to stay here... I wanna to go back to Abaís! Kkkkkkk🫠😓❤️‍🔥🥰❤️

Parada obrigatória

Aconchegante, colorido e traz uma alegria constante. Tira a alma da gente pra dançar, mesmo sem querer. Não nos deixa sair. Nos prende, nos fazendo sentir mais livres, leves e soltos.  Qualquer parte dele é confortável. Deixa mais agradável toda espera, toda atividade física, todo trabalho. Não importa o que estivermos fazendo, este lugar transforma os momentos. Ficam simplesmente melhores.

                      Provoca um encontro com quem nos conecta com o mundo real, mas de uma forma  sutil, que geralmente fica mais fácil de aceitar, e seguir caminhando mais atentos . Provoca também uma conversa séria, e ao mesmo tempo descontraída. Às vezes triste, mas bonita. Calma e turbulenta. Traz culpa, assim como traz muito alívio. Um peso, assim como asas.  

                      Ele nos faz chegar em vários estados de espírito. Podemos estar perto de tudo, porém vamos mais longe. Luzes que além de iluminarem o ambiente, clareiam também os pensamentos. É um brilho que não se apaga. Nem quando saímos de lá, pois fica na memória, e de repente, ela nos traz de volta as sensações um dia nele vividas.

                       Lava a alma e seca as lágrimas. Na verdade, nem as deixam cair, porque simplesmente levanta o astral. Ficamos tão à vontade que o tempo nem passa, ele nos acaricia. Acolhe e abraça. Nos faz descansar até quando nos move. Nos fortalece.

                     Ao mesmo tempo em que muitas vezes nos paralisa com muitas surpresas, ele também nos agita, despertando uma felicidade sem nenhum motivo concreto, por isso, tão cheia de sentido.

                      A noite quando chega lá fora apressada, chega a assustar, mas nesse lugar, nem se percebe escuridão. Ele nos acende, nos eleva, nos cativa, e nos inspira a tentar fazer o mesmo.  Tem uma uma varanda no terraço, que nos aproxima da lua. E ao alcançar essa vista, já avaliamos o lugar com mais de cinco estrelas.

                       O passado vem sorrateiro nos visitar e um futuro mágico nos convida. É mesmo um presente! Remédio que espanta os males. Uma decoração que toca todo coração, principalmente o que bate aqui dentro. E é mesmo de dentro pra fora que este lugar consegue transformar, consegue atingir.

                      Ele nos tira do sério. Nos tira do lugar comum, e nos deixa onde sem saber, desejávamos ir.

                     Lugar que nos faz parar para respirar. Para refletir. Lugar que nos deixa no chão e nas alturas. Lugar para onde nos leva um livro, uma música, um filme, uma pintura... Lugar para onde nos leva todas as formas de arte.